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    quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

    Gratidão Vs. Conformismo

    O ser humano se nivela por baixo. Olha ao seu redor, e vê se tem gente em situação pior que a dele. A partir daí, sabe se está bem ou mal. Nunca está satisfeito com sua posição enquanto não der uma boa olhada à sua volta e perceber qual é a posição dos outros. É triste assumir, mas isso é uma característica de nossa raça, já está em nosso DNA.

    Quantas vezes você não testemunhou alguém reclamar que algo está ruim e imediatamente ser repreendido por outra pessoa dizendo “Você não deve reclamar, tem gente que tem ainda menos que isso.”

    Tudo bem, mas se é essa a base usada para se ter satisfação, um homem pobre deve se alegrar, pois não é um mendigo. Um mendigo deve se alegrar, pois ao menos não é aleijado. Alguém sem as pernas deve se alegrar, pois ainda lhe restam os braços, e aquele sem membros deve se contentar, ao menos está vivo. E o que morreu? Ah sim, deve se alegrar, ao menos não está sofrendo mais.

    Não estou defendendo a ingratidão e o inconformismo gratuito, mas às vezes é hora de parar de olhar pra baixo, e olhar pra cima. Um povo que olha pra baixo e se contenta por não estar no fundo do poço é um povo estagnado, não cresce. Ambição pode ser algo muito perigoso, mas o conformismo pode ser ainda mais. Não se contente com as migalhas que caem da boca dos outros pensando quem muitos sequer têm isso. Talvez você mereça mais.

    sexta-feira, 6 de novembro de 2009

    Nessa data querida!

    Nunca entendi o motivo real de se comemorar um aniversário. Digo, você dá os parabéns a alguém por realizar a proeza de não morrer nos últimos 365 dias? Uau! Que grande feito! A menos que você viva no Iraque (ou no Rio de Janeiro), completar um ano a mais de existência é no mínimo a sua obrigação.

    Não importa se você ganhou o prêmio Nobel no último ano ou se ficou em sua casa jogando Playstation o ano todo, no seu aniversário alguém sempre te dará os parabéns. Simplesmente por ser seu aniversário.

    Acho que o “parabéns” no aniversário tem a função de elevar, mesmo que minimamente, a auto-estima de alguém. Algo como “Parabéns, pelo menos você ainda existe.”

    Algumas culturas têm o hábito de não comemorar o nascimento, e consequentemente, os aniversários. Acho justo, pois a grande maioria vem pra cá só pra se lascar, por isso que todo mundo já nasce chorando. Minha intenção não é ser pessimista nem escatológico, mas vale à pena lançar um olhar mais “Nelson Rodriguístico” na vida de vez em quando.

    Cada ano completado não é um ano a mais, e sim um ano a menos. Sempre pensei nisso. E quando penso que parece que meu aniversário anterior “foi ainda ontem” me dá um frio na espinha. Sinal de que os anos passam, quer você ganhe o Nobel, quer você jogue vídeo game o dia todo. É melhor então preocupar-se em fazer alguma coisa útil entre um aniversário e outro, assim pelo menos os parabéns serão de alguma forma merecidos.

    Mas hoje é dia de comemorar. Estou feliz! Alegria! Bolos! Festa com os amigos! Parabéns pra mim. Pelo menos ainda existo.

    segunda-feira, 21 de setembro de 2009

    Até a Vitória! (ou não).

    Todos os dias me deparo com pessoas competitivas. Viciadas em vitória, seja qual for a disputa. Desde uma partida de xadrez até a final de um campeonato de futebol, essas pessoas se vêem na obrigação de vencer, vencer e vencer.

    Arrumam brigas em jogos de mímica, inimizades em partidas de buraco e se bobear partem pra porrada por um simples jogo de sinuca.

    Esse instinto de competição pode ser saudável até certo ponto, mas é tênue a linha que divide o que é saudável do exagero.

    Quando pequeno, eu não era um grande obstáculo a ser vencido em competições, até antes da adolescência, sempre fui menor e menos ágil que os outros garotos na escola. Não, não me considero um perdedor, mas posso dizer que aprendi a perder. E acredite, aprender a perder é muito mais difícil que aprender a ganhar.

    Novamente, não entenda que sou um perdedor nato, mas tenho prazer na competição em si, seja lá qual for o resultado. Acho que por ter sido uma criança gordinha e nerd, o simples fato de ter a chance de competir já me enchia de satisfação. E é assim até hoje, às vezes ganho, às vezes perco...mas sempre me divirto.

    Aprendi a me divertir ainda mais observando as pessoas obcecadas por vencer, é aí que está o melhor da competição pra mim. Enquanto se estressam e ficam discutindo entre si, fico rindo, despreocupado. Que vença o melhor, ou o pior...mas que divirtam-se todos. Pelo menos eu sei que vou.

    segunda-feira, 14 de setembro de 2009

    Tempo Perdido (?)

    De uns tempos pra cá tenho notado um comportamento em mim e em muitas pessoas ao meu redor. A nossa rotina envolve tantas coisas chatas e maçantes que constantemente gostaríamos de poder pular essas coisas e ir direto pra parte “boa” da vida.

    Quantas vezes não me pego preso no trânsito pensando “Ah, se eu pudesse adiantar essa hora e meia e já fosse parar dentro do trabalho, quão bom seria!” Ou quando logo no início da semana, já estou contando as horas até a sexta-feira, ansioso por mais um pouco de descanso e sossego.

    Mas comecei a me dar conta de que pensar assim nada mais é do que desejar que a vida passe logo. A menos que você seja a Paris Hilton, sua vida não será apenas diversão e prazer o tempo todo, então o que cabe fazer pra melhorar um pouco estes momentos não tão bons? É necessário tentar encontrar prazer nisso. Tentar achar um motivo, algo que te faça aproveitar esse tempo chato pra fazer algo de bom ao mesmo tempo.

    Por exemplo: Já que o trânsito é inevitável e não há muito o que fazer sobre isso, leia um livro na Marginal Pinheiros, ouça um CD novo na Av. Rebouças, aprenda a tocar gaita enquanto está parado na Paulista! Tenho um amigo que tem 2 halteres de 5 kilos dentro do carro. O trânsito para e ele aproveita pra tonificar os músculos.

    É a arte de aproveitar o tempo que de outra forma seria perdido. Eu por exemplo escrevi esse texto enquanto estava na fila de espera do exame de próstata, olha aí!

    Desafio você a fazer algo de bom no meio de algo teoricamente chato e desperdiçado. Depois de pegar o jeito, fica fácil. E já que a idéia é fazer algo de BOM, fecha esse blog e vai caçar algo realmente bom pra fazer.

    domingo, 2 de agosto de 2009

    O causo da Cobra

    Sabe aquelas histórias que aconteceram com a prima do amigo do seu primo? Histórias que quem conta, jura ser verdade, mas que quando ouviu pela primeira vez, não acreditou? Pois é, aqui vai uma. Juro que é verdade.


    Uma garota tinha um estranho animal de estimação. Tratava-se de uma autêntica Jibóia, cobra não venenosa, conhecida por ser inofensiva (eu não arrisco).

    Ela tinha um aquário só dela, com temperatura regulada, e era alimentada com filhotes de camundongo. O sonho de toda cobra.


    Acontece que a garota tinha muitos afazeres, e não vinha passando muito tempo em casa. Começou a sentir-se culpada, não achava estar dando a atenção necessária ao pobre bichinho (alguém pode me dizer qual é a atenção que uma cobra exige?).


    Desta forma, teve uma brilhante idéia: "Já sei! Vou deixar a minha cobra dormir comigo na minha cama! Ela certamente se sentirá valorizada!" 

    Ótima idéia, não? Melhor que esta, só se alugasse Anaconda pra assitir com seu bichinho, dividindo um balde de pipocas.


    Depois de alguns dias, notou que a serpente estava recusando os camundongos periodicamente oferecidos à ela, simplesmente não os comia. Muito estranho, isso nunca tinha acontecido.


    Passadas alguma semanas (pra quem não sabe, cobras podem passar alguns bons dias sem comer), a sagáz proprietária do animal resolveu ir ao veterinário com o bicho.


    Na consulta, o veterinário fez algumas perguntas sobre o comportamento do animal nos últimos dias, e dentre as perguntas, uma delas foi: "Quando você dorme com ela em sua cama, na manhã seguinte, como ela está "deitada"?"


    A moça pensou, erespondeu : "Geralmente, está esticada ao meu lado, da cabiceira aos pés da cama."


    O doutor então arregalou os olhos, tirou os seus óculos, coçou a careca e disse à moça: "Olha, sugiro que você deixe a cobra aqui desde já, não a leve pra sua casa mais, deixe por aqui mesmo, que nós encaminhamos a algum lugar. Ela não pode voltar com você."


    A moça se surpreendeu, e perguntou o porquê disso ao médico na mesma hora.


    Então o doutor deu o diagnóstico: " Moça, esta cobra não está mais comendo por um motivo simples. Está se poupando, se preparando. Quando está na cama, esticada ao seu lado, não está fazendo nada menos do que medir o seu tamanho, para ver se já é capaz de te engolir." - Algo parecido com o que muita gente faz em dia de festa de casamento: Não janta no dia anterior, toma um café da manhã bem magrinho no dia, e economiza pra fazer o estrago na festa."


    A moça não questionou o conselho do doutor, e foi pra casa sem o bicho. Nesta história, parece que fica comprovada a facilidade que as cobras têm em ludibriar mulheres: A primeira vítima foi Eva, que caiu no xaveco furado da serpente, comeu a maçã proíbida, e foi expulsa do paraíso. E a próxima vítima seria a inocente/ estúpida moça, que esteve à um passo de virar o prato principal de seu bichinho.


    Não culpo a cobra, de maneira alguma. Estava agindo de acordo com sua natureza, apenas sendo cobra. A moça sim, estava indo contra a natureza, sendo burra ao invés de mulher.


    Como disse, ninguém tem obrigação de acreditar. Mas de certo, você vai contar isso à alguém. Uma história real,  que um cara disse que aconteceu com a amiga do primo de um cara que trabalha com a namorada dele.

    sexta-feira, 17 de julho de 2009

    Trapalhadas em série

    Não sei bem como explicar o que acontece, nem quais são os motivos, mas de tempos em tempos eu apresento uma patologia estranha.

    Sem explicação, me torno um desastre, derrubo tudo o que tenho à minha volta, tropeço sem motivo, bato o dedinho na quina da porta, me sinto o protagonista de uma comédia-pastelão.
    Isso aqui é mais um desabafo, gostaria de dividir com você. No último domingo, minha namorada dormiu na minha casa, e na melhor das intenções, acordei antes dela pra preparar um café da manhã.

    Pão com requeijão, bolo, chocolate batido, bananinha... Tudo perfeito! Pra deixar ainda melhor, fui levar o café na cama, é claro. Ao me aproximar da cama, em um lapso de coordenação motora, proporcionei um banho de chocolate na pobre coitada. Tinha chocolate até dentro do ouvido dela.

    Não, ela não se mostrou muito brava comigo, aliás, a intenção era ótima. Mas resultou em edredons, chão, colchão, tudo melado.
    Tudo bem, até então era um fato isolado. Um pouco mais tarde, ao entrar no quarto, deixei meu dedinho no batente da porta. Era dor demais para um dedinho assumir sozinho. Eu dava pulinhos de dor em um pé só, e praticamente mugia como um boi. Era a confirmação da era desastrosa na qual em entrava.

    Esta era não tem hora pra acabar, e apenas torço para que os estragos sejam os menores possíveis. Na verdade, se a era que eu estivesse entrando fosse a "Era de Aquário", eu quebraria o aquário sem querer, e mataria todos os peixes.

    O domingo acabou. Durante a semana, estava numa lanchonete com o pessoal do trabalho, fui até aquela máquina de refrigerante onde você enche seu próprio copo (que você não se sente satisfeito enquanto não conseguir deixar o copo com 2 dedos de bebida acima da borda) e na hora de fechar o com a tampinha, adivinhe: Coca no balcão, Coca no meu lanche e Coca nos meus pés.
    Tudo o que eu conseguia fazer era rir e fingir naturalidade perante os olhares do pessoal da fila. Na verdade era sim algo natural. Pelo menos EU já estava acostumado.

    Ainda no mesmo dia, fui até a mesa da minha chefe, e com meu cotovelo, derrubei uma garrafa d´água no chão. Sorte a minha estar quase vazia.

    Mas o pior de tudo foi hoje de manhã. Acordei com vontade de suco de laranja - adoro suco de laranja - e liguei o espremedor. Por coincidência, a minha namorada (pobrezinha) estava em casa, e eu fiz suco pra nós dois. 12 laranjas depois, eu tinha 2 belos copos de suco, fresco e natural.
    Peguei meu copo e levei até a mesa. Antes mesmo de dar o primeiro gole, sem entender o porquê, virei o copo em cima da mesa. Sim, era o terceiro copo na semana, e eu não me lembro de uma frustração maior do que perder aquele suco. Ela me olhou, e não disse nada. Apenas levantou as sobrancelhas.

    Aquilo não podia me deter, fui até o espremedor novamente, e 8 laranjas mais tarde eu tinha meu segundo copo, tão glamuroso quanto o primeiro. Fui até a mesa novamente, e acreditem ou não, ao colocar o copo, ele virou de novo! O quarto copo da semana. Exatamente da mesma forma que o primeiro suco, lá se ia minha vitamina C.

    Depois de ver aquilo, me rendi. A gravidade venceu, e eu não me atrevi a fazer tudo aquilo de novo. Assumi que não era um bom dia para sucos de laranja (talvez nem para sair na rua), escovei os dentes decepcionado, e admiti a derrota. Do banheiro, ouvia as gargalhadas da minha namorada, que eram inevitáveis.

    Não sei onde isso vai acabar, mas caso aconteça alguma coisa comigo, deixem suas condolências nos coments aqui do blog.

    Muito obrigado.

    quarta-feira, 24 de junho de 2009

    Clientes...

    Clientes. Quem de fato os entende?

    Existem muitos tipos, alguns implicam por mínimas coisas e outros só encrencam quando a mancada é muito grande.

    Tem cliente que ao encontrar um fio de cabelo na comida em um restaurante, tira o fio, e continua comendo numa boa. Tem cliente que chama o garçom e pede pra trocar o prato. E tem sempre aquele que levanta, joga o prato no chão, grita que tinha um cabelo em sua comida, vomita no garçom, xinga todo mundo e no dia seguinte organiza uma passeata na frente do restaurante pedindo pra fiscalização sanitária interditar tudo. E ainda tem aqueles que engolem o fio sem perceber e ainda pagam os 10% da gorjeta.

    Mas de vez em quando acontecem coisas que de fato são sacanagem.
    Estava na Bahia em uma lanchonete com um amigo, que pediu um suco de laranja com gelo e sem açúcar. Meia hora depois, o garçom aparece com o suco: Sem gelo e com 2 dedos de açúcar no fundo. Meu amigo, eu sua posição de cliente, reclamou: “Cara, pedi o suco há meia hora, sem açúcar e com gelo! Você me mandou sem gelo, e olha quanto açúcar tem aí!” Quase caí de costas ao ouvir a resposta do garçom: “Ah, num mexe não...aí o açúcar não sobe...”
    Parece piada, mas isso aconteceu de verdade.

    Existe o cliente esnobe, que reclama quando recebe tratamento de boteco em um bistrô francês, e tem cliente imbecil, que quer atendimento de bistrô francês quando vai ao boteco. Ambos sempre acham estar em sua razão, e às vezes é até verdade, mas às vezes dá vontade de comprar a briga do estabelecimento. Já vi madame brigando com o segurança por que não a deixavam entrar com seu labrador no restaurante. Deviam deixar o cachorro entrar e deixar ela de fora, o maior animal da história.

    Não estou aqui pra falar mal de cliente nem nada, afinal eu tenho clientes, que podem ler meu blog e vir aqui na frente fazer passeata. Acho que a relação cliente x estabelecimento deve ser como qualquer relação: Com respeito, e transparência. E sempre é bom saber o que você pode exigir ou não de um serviço antes de sair reclamando. Não adianta pedir nota fiscal paulista pra puta, não vai rolar.

    Enfim, se não gostou do post, o tel do PROCON é 151. Entra na fila.

    Fui!

    quarta-feira, 10 de junho de 2009

    Óia o Arraiá!

    Junho! Clima de festança, São João e tudo mais.


    Quando eu era pequeno, gostava muito da festa junina, era a minha chance de ter um bigode igual o do meu pai e também de descolar um par, nem que fosse por um dia. O bom de estudar na escola pública era que não precisava esperar até junho, tinha quadrilha o ano todo.

    Ainda me lembro das musiquinhas que a gente ensaiava, do chapéu de palha e dos remendos nas calças. Sempre tinha a quadrilha, o noivo, a noiva, e o padre. Este último sempre sobrava pro gordo nerd e chato, já que nenhuma das meninas queriam dançar com ele. Não, eu nunca fui o padre, mas hoje penso que com tantos meninos por perto, um padre naquele meio seria o personagem com mais chances de se dar bem.


    O engraçado era a noção que tínhamos do "Povo Caipira": Desdentados, bigodudos, com roupas remendadas e chapéu de palha. Quando eu ia pro interior, via que não tinha muito a ver, a não ser por umas tias que sim, eram bigodudas, ninguém se vestia daquele jeito. Na verdade, meus primos do interior usavam camiseta Big Johnson e Le Cheval que acendia a luzinha no calcanhar. Tremendo preconceito achar que o povo do interior andava desdentado e remendado. Na verdade a quadrilha parecia mais uma reunião do MST do que uma dança de caipiras: "Olha a terra improdutiiiiiva! É mentiiiiira!"


    Da última vez que fui pro interior, não vi nada daquilo nas festas. O que eu via era um gol quadrado com o porta malas aberto,  som bombando na pracinha da igreja, tocando Funk enquanto as "caipiretes"dançavam e rebolavam por ali. Não se parecia em nada com a nossa dancinha de quadrilha inocente. 


    Tinha uma música de festa junina que eu nunca entendia:


    "Capelinha de Melão é de São João/ É de cravo, é de rosa, é de manjericão."


    O que seria uma capelinha de melão? Ou uma de cravo...de manjericão? Você já viu alguma capela de manjericão? De onde é que tiraram isso? Inexplicável!


    Outra música sem sentido:


    O balão vai subindo/ Vai caindo a garoa/ O céu é tão lindo/ A noite é tão boa. 


    Se está garoando, como o balão está subindo? O balão vai molhar e não vai subir! Fato! E como o céu está lindo e a noite boa com garoa? A garoa vai apagar a fogueira, vai borrar as maquiagens, vai molhar as capelinhas de melão, vai acabar com a festa!


    Uma última dúvida: Em toda festa caipira sempre tem  "Pau de Cebo". Será que esses caipiras não tomam banho não? Que nojo!


    Óia o fim do post!!! É verdaaadeeeee!






    quarta-feira, 3 de junho de 2009

    Disfarça!

    Já teve de disfarçar alguma coisa na vida? Aposto que sim. Talvez neste momento esteja disfarçando que está trabalhando enquanto lê este blog.
    Na nossa vida sempre existem momentos que precisam da tradicional disfarçadinha, para que você não se dê mal, não pareça um idiota e nem cause problemas maiores.

    O que é a disfarçada? Vou tentar explicar:
    Sabe aquela reunião que já está acontecendo há 2 horas, que a voz das pessoas já parece cantiga de ninar? Seus olhos começam a se fechar, e sua cabeça vai ficando pesada, é cada vez mais difícil de manter-se alerta. De repente acontece, você dá aquela pescada e sai um pequeno ronco, que te faz acordar imediatamente. Então o que você faz? Finge uma tosse, um engasgo ou qualquer outro ruído, pra que não fique evidente que você estava mesmo era puxando um ronco bonito. Pronto, o ronco foi disfarçado, e se você for convincente, ainda te oferecem água para se recuperar do engasgo.

    Posso citar algo que ocorreu comigo.
    Estava saindo com uma Priscila, e depois de algumas semanas, não deu muito certo e eu saí com outra garota, a Mariana.

    Já estava na hora de ela ir embora quando disse “Ah, está tarde, preciso ir!”
    Foi quando eu soltei “Ah não! Fica mais um pouco, PRI!”
    Sim, eu estava chamando a Mariana de Pri...poderia arruinar as chances com ela pra sempre, quando entrou a disfarçada:

    “Ah não! Fica mais um pouco, PRI...nnnnnncesa!”

    Ela poderia até achar que eu tinha uma dicção estranha, mas nunca pensaria que foi chamada de Priscila. Ficou foi contente com o “Princesa”.

    Em uma outra ocasião, após um peido alto, consegui fazer a cadeira ranger de uma maneira tão parecida com o peido que ninguém nem desconfiou!
    Já ouvi falar de gente que pegou a Marginal Tietê só pra poder peidar tranqüilo pelo caminho, botando a culpa no rio.

    E por aí vai...você dá tchau pra alguém e quando percebe que este alguém não te viu, você finge que apenas ia coçar a cabeça; quando alguém desliga na sua cara, você finge que ainda está falando, disfarça que estava olhando pra uma vitrine só pra ver a loiraça passando...

    Dizem que a mentira é essencial para a convivência pacífica das pessoas, mas na minha opinião o disfarce também tem um papel importantíssimo!

    Agora disfarça a risada, fecha esse site, e vai fazer o que você devia estar fazendo, vai!

    sexta-feira, 29 de maio de 2009

    Gincana Matinal

    Minha namorada passaria em casa hoje às 6:50 da manhã pra gente ir trabalhar com um carro só e do trabalho ir pra Campos do Jordão passar o fim de semana. Ela foi bem enfática quando disse que não queria se atrasar, tinha que chegar bem cedo no trabalho. Digo bem enfática por que quando ela me olhou nos olhos e disse que não era pra atrasar, uma veia saltou no pescoço dela. Tudo bem, era só eu fazer as malas de noite, deixar tudo certo, pra não ter problemas.

    Acontece que nem tudo é tão simples, e ao invés de fazer as malas, eu fiquei no computador até tarde, e peguei no sono.
    Que horas acordei? 6:45 com ela me ligando, dizendo que atrasaria alguns minutos por causa do trânsito, e se não dava pra enquanto "eu esperava ela chegar",preparar um lanchinho pra ela.
    Atendi ao telefone com voz de acordado, disse que tudo bem, desliguei e em um pulo já estava pelado debaixo do chuveiro escovando os dentes ao mesmo tempo.

    Me troquei mais rápido do que o super homem na cabine telefônica, fiz a mala em uma fração de segundo, quando percebi que não tinha mais cuecas limpas na gaveta! Estavam TODAS na máquina de lavar, TODAS! Nesse momento entrei em choque, fiquei sem saber o que fazer, quando me lembrei que tinha um pacote de cuecas que tinha ganhado no natal, que não tinha aberto por que achei que ficariam pequenas. A essa altura do campeonato, não podia me preocupar com isso, então coloquei o pacote na mala, e fechei o zíper. Por conta disso, pode ser que eu passe o final de semana inteiro tirando a cueca do meio do rabo.

    Fazia tudo tão rápido, que parecia estar numa gincana do passa ou repassa. Quando era 7:10 ela buzinou, como se fosse a cirene que marcava o fim da prova, e eu desci prontinho, como se nada tivesse acontecido, mas quando fui entrar no carro lembrei: O lanchinho!
    Então coloquei as coisas no carro, e disse: Espera aí, deixa eu ir pegar o lanche...

    Entrei em casa calmo até fechar a porta e sair das vistas dela, então saí correndo atravessando a casa, abri a geladeira e peguei um copo de requeijão, cortei 2 pães ao meio, meti requeijão neles, joguei a faca na pia, fechei a geladeira com um puta chute, e mais uma vez saí como se nada tivesse acontecido.

    Deu tudo certo! E ela nem imagina a aventura que eu vivi naqueles vinte e poucos minutos, e só vai descobrir quando ler isso tudo...

    Bom final de semana!

    quarta-feira, 27 de maio de 2009

    Run, Patrick! Run!

    Já é quase o meio do ano, e até então o único exercício que fiz foi jogar meia hora de Wii em um Buffet infantil. Não dava mais, precisava fazer alguma coisa pra quebrar o sedentarismo. Ainda mais quando percebi que se não fizesse nada, no final do ano provavelmente estaria com tetinhas, e à essa altura do campeonato, a última coisa com o que quero gastar é um Maiô.
    Pois bem, cheguei em casa super animado, coloquei o tênis de corrida que comprei há 2 anos (e que ainda está praticamente novo) e fui até o calçadão perto de casa pra ver o tamanho do estrago.

    Já fui bem esportista, não há muito tempo eu corria 10 km toda semana, treinava boxe e ainda fazia academia. Porém, a última vez que fui até a academia foi em Dezembro, pra ver se me devolviam o dinheiro das mensalidades que já estavam pagas para os meses seguintes.
    Já no calçadão, dei aquela alongada sem-vergonha e comecei - a observar os velhos e as senhorinhas que esbanjavam disposição e força de vontade. Me enchi de vergonha, com apenas 23 anos e um sedentarismo que se não contido, me transformaria em breve em uma pelota.

    Dizem que o primeiro passo é o mais difícil, e é mesmo. Não é mole tentar voltar á ativa e perceber que os 10 km facilmente percorridos há algum tempo, hoje não passam de 2 ou 3 com muito suor.
    Já na primeira volta, fui ultrapassado pelo tiozão barrigudo e pela tiazinha terceira idade de calça legging...
    Comecei em um ritmo bom, mas fui caindo sem perceber, e quando reparei, estava praticamente fazendo marcha atlética.

    Na segunda volta a dor embaixo das costelas já começou, então pensei em caminhar.
    Mas caminhar é o que os gordinhos assumidos fazem. Eles saem de casa só pra caminhar, e eu ainda não sou um gordinho, muito menos assumido. Então perseverei na corrida, mesmo ofegante.

    Depois de mais uma volta, resolvi que não devia forçar demais... 40 minutos de corrida para uma re-estréia já estavam de bom tamanho. (na verdade foram 25, mas como você não estava lá, digo 40 mesmo.)
    Anda meio complicado esse negócio de voltar à boa forma... Na hora de comer besteira, eu penso “Ok, não há mal nenhum se eu der uma corridinha de noite”, e na hora de correr, penso “Não precisa correr não, é só maneirar um pouco nas besteiras de agora em diante...”

    É o homem lutando contra seu principal inimigo: A pancinha, que cedo ou tarde vencerá a disputa e encontrará seu lugar, descansando sobre o cinto da calça.

    Mas não agora! Por hora, essa calça é pequena demais pra nós dois... Fora pança!

    sexta-feira, 22 de maio de 2009

    Perdido!

    Olás!

    Escrevi um texto para o "Clube da Calcinha" sobre minhas aventuras e desventuras no volante.

    Você confere aqui no link:

    http://www.clubedacalcinha.com.br/m5.asp?cod_noticia=177&cod_pagina=1222

    Bom final de Semana!

    quarta-feira, 20 de maio de 2009

    No Vai e Vem do Transporte Público

    Hoje fui de ônibus ao trabalho, por causa do rodízio. Pior que esperar muito tempo pelo ônibus, é ver que se tivesse saído 40 segundos mais cedo, não perderia o busão que acaba de sair do ponto antes de você chegar. Se eu não tivesse usado cotonete depois do banho, daria tempo.

    Quando vi o busão de longe, sai correndo e assoviando, na esperança de que o motorista me visse. Não viu. Ou melhor, não quis parar, provavelmente por que eu sou homem. Já vi ônibus esperar mulher bonita chegar ao ponto sem sequer ela pedir, só pra ver se ela subiria ou não. Cheguei ao ponto esbaforido, e sob o olhar de pena de uns 5 velhinhos aposentados que estavam do outro lado da rua na frente de posto de saúde. Parecia a torcida decepcionada por eu ter perdido uma corrida.
    Depois de alguns minutos, chegou outro ônibus, subi, e consegui ir sentado até o Metrô.

    Chegando lá, me deparo com a fila pra comprar o bilhete. Devia estar acontecendo alguma excursão de escola infantil, tinha umas 80 crianças na fila pra comprar a passagem com as professoras! Na fila esperando a minha vez, fiquei meio puto por ver que alguns meninos da oitava série já eram maiores que eu. Tinha até uma menina maior que eu.
    Passei pela catraca correndo e uma das professoras me chamou, falando pra eu esperar por ela. Ela tinha me visto de costas, e por minha jaqueta ser da mesma cor do uniforme da escola, achou que eu era uma das crianças. Fingi que não era comigo.

    Desci correndo a escada rolante (que estava enguiçada) e entrei correndo, lutando contra a porta que já estava fechando. Na hora ouvi no auto-falante: “Atenção, não impeça o fechamento das portas, isso causa atrasos.” – Causaria mais atrasos se eu não impedisse o fechamento, teria de esperar o próximo!
    Metrô lotado, chegou minha estação. Levantei e fui tentando furar a multidão pra conseguir sair. Quando vi que não daria tempo, passei a fingir que aquela nem era minha estação, agindo como se não mais estivesse querendo descer ali, pra ninguém perceber o fracasso. Desci na próxima, e voltei uma estação depois.

    Chegando na última etapa do meu trajeto, o último ônibus, aconteceu a mesma coisa: o vi chegando no ponto e ainda faltavam uns 100 metros pra mim. Dessa vez nem tentei correr, me conformei em esperar o próximo. Tudo o que aconteceu resultou num atraso de 15 minutos na minha chegada, e tive de encarar o olhar de rabo de olho do chefe.
    O que? Se eu perder o emprego? Assim como fiz com o ônibus, vou ter de esperar pelo próximo.

    domingo, 17 de maio de 2009

    Faltou foco, mas sobraram risadas!

    Opa!

    Na última sexta-feira participei do Improriso, no Café Paon, teve Nany People, Bruno Motta, Ben Ludmer, Warley Santana e Rafinha Bastos! A fotinho aí tá meio tremida e desfocada, mas serviu pra registrar. A casa estava 110% lotada, platéia divertidíssima e a casa era show! Espero voltar em breve.

    Inté!

    sexta-feira, 15 de maio de 2009

    A SURPRESA - PARTE II

    LEIA O POST ANTERIOR A ESTE PRIMEIRO, SENÃO VOCÊ NÃO VAI ENTENDER NADA...

    Chegou a hora do desfecho desta “blogonovela”, então vamos lá.

    Dizia eu que segui entusiasmado para a casa da minha ex-namorada, pronto pra descobrir minha surpresa, e já não me agüentava de ansiedade.
    Quando ela abriu a porta e gritou surpresa, o suspense e a ansiedade acabaram. Qual era a surpresa preparada pra mim?

    (pausa dramática, conte até 10 antes de ler o resto)

    A surpresa era: Ela tinha feito um novo corte de cabelo! Era isso o que ela estava louca pra me mostrar, era a surpresa que ela tinha reservado pra mim. Não que tenha ficado feio...imagine o Jaspion com um uma franjinha na testa...era bem por aí.
    Juro que não tinha uma desilusão daquele tamanho desde quando tinha 8 anos e no meu aniversário ganhei 6 pares de meia que vieram dentro da caixa de um Super-Nintendo.
    Veja só como as expectativas que criamos podem ser drasticamente transformadas em desilusão.

    Não foi culpa dela, afinal, ela não imaginava o que eu tinha criado na minha cabeça e nem eu imaginava o que o cabeleireiro tinha criado na cabeça dela...

    De fato, o japa tinha trazido presentes pra um monte de gente, e eu ganhei um chaveiro com uma foto do monte Fuji. Nada de espada de samurai, nada de Nunchako...nada. Apenas o chaveiro e um trauma cômico a ser lembrado.

    SAYONARA!

    quarta-feira, 13 de maio de 2009

    A Surpresa - Parte I

    Abaixo uma curta passagem de um fato traumatizante que ocorreu na minha vida...

    Namorei com uma japonesa por um tempo. O pai dela morava no Japão há alguns anos, e estava voltando ao Brasil, finalmente eu o conheceria. Ouvi dizer nos bastidores que ele estava voltando cheio de presentes na mala, tipo Ipod, câmera digital, video game, e tal.
    Enfim, ele chegou de viagem, minha ex namorada me ligou toda empolgada: "Oi, vem pra casa, que ele já chegou! E vem logo, que eu tenho uma surpresa!"
    Fiquei empolgado! Imaginei que ia conhecer o japa e faturar um Ipod, uma espada de samurai, um mini robô, ou alguma outra maravilha da terra do sol nascente.
    Fui direto pra casa dela (que não era perto) e cheguei gritando "Playstation!Playstation!Playstation!", imaginando que ao abrir a porta encontraria o pai ao lado de uma roleta enorme na sala, me perguntando qual dos prêmios eu queria ganhar.
    Quando cheguei, louco pra saber qual era meu presente, ela abriu a porta e gritou SURPRESA!!!!

    Quer saber qual foi a surpresa? Então não perca o final do post, na sexta-feira, 15.05.

    segunda-feira, 11 de maio de 2009

    pequeno homem, GRANDES BOBAGENS

    Tenho 1,71m de altura. Nunca arredondo para 1,70m, não abro mão desse centímetro. Pelo contrário, tenho muito orgulho dele, afinal ouvi que a estatura média do brasileiro é 1,70m, assim posso considerar este 0,01 o centímetro mais importante do meu corpo, pois ele me mantém acima da média.

    Nunca tive problemas com minha altura, mas sim com a falta dela. Quando vou comprar calças o problema se agrava, pois elas podem até ficar boas na cintura, mas sempre sobra pano suficiente pra fazer uma bermuda no comprimento.

    Já saí com garotas "quase mais altas" do que eu, mas isso se estivessem descalças, bastava colocarem um chinelo Havaianas,e pronto: Já eram bem mais altas do que eu. Hoje minha namorada também é baixinha, deve ter menos de 1,60, mas mesmo assim de vez em quando ela insiste em usar um salto que mais parece uma perna de pau de circo, e aí ela fica medindo a altura dos ombros comigo, feliz da vida.

    Os baixinhos inventaram uma desculpa: "Os melhores perfumes vêm nos menores frascos", uma tremenda besteira, pois já vi Perfume Calvin Klein de 200ml e Desodorante Avanço de 30ml...Na verdade, os menores frascos que tive nas mãos serviram pra levar exame de fezes no médico.
    É difícil perceber que as roupas que você usava quando tinha 14 anos ainda serveriam em você 10 anos depois. Na verdade a camiseta que estou usando enquanto escrevo este texto é uma das Tartarugas Ninja, que ganhei quando fiz 15.

    Andei dando uma olhada nas estatísticas, e percebi que os europeus têm uma média de altura superior à dos brasileiros,mas por outro lado, os brasileiros têm em média o pênis maior do que os europeus. Está explicado: Minha árvore genealógica deve ter brasileiros e europeus, pois eu tenho as características dos dois lados (entenda como quiser).

    Ainda me lembro de uma namorada que tive aos 16 anos, que em uma discussão me disse "Patrick, assim não dá, você é muito infantil! Quando crescer, me procure! " - obviamente, nunca mais nos vimos.
    Algumas pessoas dizem que eu devia me valorizar um pouco mais, mas nunca dei muito valor às pequenas coisas.

    quinta-feira, 7 de maio de 2009

    Pesque e pague (de troxa)

    Fui pro Interior nesse último feriado. É bom fazer isso de vez em quando, lá podemos fazer coisas que nunca fazemos na cidade: Comer frutas direto do pomar, respirar ar puro, voltar bêbado pra casa sem medo de bafômetro, isso sem falar na cabritas, ah as cabritas...

    Brincadeira. Não comi frutas do pomar.

    Mas vale a pena sair da rotina, uma das coisas que fiz foi pescar, num Pesque e Pague.
    A idéia de "Homem vs. Animal" simplesmente não existe nessa atividade predatória, afinal ali é quase a mesma coisa que pescar num aquário. Acho que encontraria mais emoção indo pegar uma caixa de Nuggets no freezer do que pescando num Pesque e Pague. Ninguém deveria se gabar por conseguir pescar alguma coisa num lugar desses, é a mesma coisa que um sujeito se achar o garanhão por conseguir uma mulher na Augusta com 100 reais no bolso. Não importa o tamanho da vara, com a isca certa no lugar certo, você não sai de mão abanando.

    Agora vem a parte constrangedora: Mesmo estando em vantagem, com uma bela vara e iscas apetitosas, não consegui pescar absolutamente nada! Nada! Eu colocava a isca, jogava o anzól, e ficava ali por tempos observando aquela merda que não se mexia. Me senti como um aposentado de 70 anos, que fica olhando pra sua vara com alguma expectativa, torcendo pra ela se mexer, mas nada acontece.

    Mas o auge da excitação foi quando o dono do pesqueiro passou por mim dizendo que desde que abriu o Pesque e Pague, aquele era o pior dia de todos. Eu devia ter dado uma idéia a ele: Comprar mais peixes e jogar naquele brejo, por que tinha acabado o estoque, ontem tinham pescado o último. Isso sem contar as vezes em que eu puxava a isca pra fora d'agua pra jogar denovo, e ela tinha desaparecido, só tinha o anzól! Se tinha algum peixe ali, ele estava roubando a isca na cara dura, me fazendo de idiota. Se era Pesque e Pague, eu devia mandar a conta pra ele.

    Enfim, depois de horas, a única coisa que fisguei foi o meu dedão com o Anzól, e então fui embora derrotado, e desminto aquele dito popular: Se está estressado, vá fazer qualquer outra coisa, por que se for pescar, só vai piorar tudo.

    PS: Se eu fosse pescador, acho que minhas histórias seriam as mais entediantes dos 7 mares.

    quarta-feira, 6 de maio de 2009

    Acho que te vi hoje!

    É impressionante o prazer que as pessoas têm em dizer que te viram em algum lugar. Você encontra aguém em algum lugar e a pessoa diz com um sorriso estampado no rosto:

    - Cara! Te vi hoje à tarde

    Você quer ter certeza de que o cara te viu mesmo:

    - Sério? Onde?!"

    A pessoa explica exatamente aonde te viu:

    - Alí perto do Senai, no ponto de ônibus!

    Mesmo você tendo estado ali naquela tarde, acha melhor se certificar:

    - Eu estava de camiseta vermelha, né? De mochila? Tinha um cara loiro, meio alto, esquisito no ponto também, não tinha?

    A pessoa responde:

    - Num sei se era loiro, mas acho que era meio esquisito sim...

    Você conclui:

    - É, acho que era eu mesmo cara!

    Agora eu pergunto: Pra quê isso tudo? Por quê você precisa ter tanta certeza de que o cara viu você mesmo? Por quê você precisa entrar nesse nível de detalhes? Pra ter certeza de que não tem nenhum clone seu andando por aí? Nisso já se foram uns 3 minutos de conversa, até ambos terem certeza de que era mesmo você o cara de vermelho ao lado do esquisitão no ponto de ônibus...

    Já que o cara te viu no ponto de ônibus, por que não foi lá te dar um oi naquela hora e te fazer companhia pra você não ter de ficar com o cara esquisito?? Ou se estava de carro, por que não deu uma carona?? Mas agora, se este cara te visse de dentro de um ônibus, pode ter certeza de que este ele colocaria a cabeça pra fora do vidro, pra gritar bem alto "E aí, fulano!!!"

    Nessa hora o cobrador, o motorista, e até o cara que estava vendendo bala olham pra você, mas o loiro esquisito que estava no ponto acha que é com ele, e dá um tchauzinho, mas logo depois olha pra sua cara como quem diz "Era comigo? Acho que era com você, não?"

    Sempre que você não quer ser visto, alguém te vê, pode ter certeza. E vice-versa. Se você está andando por aí quando um prédio pega fogo, você entra e salva 2 criancinhas, um gato e uma velhinha, ajuda a apagar o fogo e ainda chega no trabalho no horário, ninguém te viu, certamente.

    Mas se você estava na secura em uma balada, encontrou sua amiga da época do colégio, aquela que era triste de tão feia, e saiu com a mina aos beijos, pode ter certeza: Quando chegar em casa, já vai ter uns 4 scraps de seus amigos no orkut te zuando.

    Vamos simplificar, se algum dia você achar que me viu, guarde pra você! A menos que pare o carro e me dê uma carona. Combinado?

    terça-feira, 5 de maio de 2009

    Patrick no país das Calcinhas!

    Fala manada!

    O site feminino "Clube da Calcinha" me convidou para escrever uma coluna mensal de Humor.
    O primeiro texto já está no ar, e você confere aqui no Link:

    http://www.clubedacalcinha.com.br/m5.asp?cod_noticia=135&cod_pagina=1222

    Pois é...no meio de tantas calcinhas, tinha que ter pelo menos um PENTELHO!

    Muchas Gracias!

    quinta-feira, 30 de abril de 2009

    Vídeo Novo!

    Hey Cambada!

    Abaixo uns trechos da minha apresentação de Stand Up no bar Ao Vivo.
    Passa pros amigos aí!

    E Feliz Dia do Trabalho! (Feliz só por que ningúem trabalha).


    terça-feira, 28 de abril de 2009

    Lanchinho Vira Latas

    Estava na fila pra comer um cachorro-quente na semana passada, por que era isso o que eu queria: Um simples cachorro-quente.
    Quando fui atendido e me deparei com a gama de opções e ingredientes que faziam parte do sanduíche, me perguntei: O que aconteceu com o bom e velho Hot Dog? Lembra do tempo em que um cachorro quente era, por definição, "Pão, Salsicha, Ketchup e Mostarda"? Hoje você compra um cachorro quente, e recebe uma cesta básica. Tem de tudo alí dentro. Tudo!

    Milho, ervilha, carne moída, frango desfiado, bacon (ou seja, todos os animais da fazenda), batata palha, vinagrete, repolho, cheddar, catupiry, 12 tipos de molho, Ketchup normal, Ketchup picante, cebola frita,pimenta, Feijão, Leite-moça, sucrilhos, Purê de Batata...

    Se analisar, a própria Salsicha já é um purê: Purê das víceras de todos os animais do mundo! Já ouvi gente falando que não come salsicha, por que já ouviu falar que vai até jornal alí dentro. Se for jornal mesmo, eu estou é agradecendo! Melhor jornal do que tripa de Guaxinim.

    Outro dia vi uns caras na TV disputando um campeonato de quem comia mais cachorro-quente! Minha TV que era tela plana agora está até com uma barriguinha.

    Esta iguaria urbana é muito fácil de ser encontrada, nas esquinas de São Paulo sempre tem ou um mendigo ou uma barraquinha de cachorro quente - isso quando o mendigo não é o dono da barraquinha.
    Acho que essa merda toda começou com a concorrência entre os donos de barraquinhas:
    No começo era pão e salsicha, mas um cara deixava por Ketchup e Mostarda à vontade, aí o cara do lado, pra não ficar atrás, meteu uma batata palha. Pra não deixar barato, o cara da concorrência colocou um purê de batata, aí o outro colocou frango, queijo ralado e cheddar. Até que um deles se encheu e virou a própria marmita no dog, e ganhou a batalha: "Pronto, agora tem de tudo enssa bosta."

    E não dá pra exigir muita higiene desta porcaria... se você quiser comer um limpinho e for fazer em casa, é capaz de o pão cair no chão, hot dog livre de bactérias é a mesma coisa que Big Brother sem tetas...não existe, nem vai existir.

    Opções com 1 salsicha, 2 salsichas, 3 salsichas, 4 salsichas, salsicha defumada, salsicha de frango, salsicha picante, salsicha de cavalo...vai gostar de salsicha assim lá em Campinas! Tanta salsicha assim vai acabar em uma múltipla penetração no meu sistema digestivo.

    Quando eu peço um hot dog, e o cara me pergunta se quero completo, eu fico com medo de responder que sim e o lanche vir até com Sapólio Rádio no meio. O que é "completo" afinal? Em cada barraca é de um jeito! Devia ter um órgão que padrozinasse isso.
    É a mesma coisa que as pizzas "À Moda" que te oferecem, como você vai aceitar, se nem sabe qual é a moda lá na cozinha da pizzaria? Vai ver a moda lá é passar a massa da pizza no rabo, e aí, como é que fica?
    Já vi até "Cachorro-Quente 4 queijos", daqui a pouco vão oferecer até borda recheada grátis!

    Na verdade, tem tanta coisa ali dentro que se a salsicha, que é a dona do show, não estivesse alí, você nem perceberia! É a mesma coisa que assistir a um show do Bruno e Marrone sem o Marrone: Não faria a menor falta!

    Bateu uma fome agora...te encontro na esquina!

    - Um completo sem bacalhau, por favor?


    sexta-feira, 24 de abril de 2009

    Presidente Falsiê

    Pra quem reclama do nosso presidente, devia dar uma olhadinha no nosso vizinho Paraguai!

    Ultimamente se uma mulher vai até o país para comprar umas muambas, corre o risco de voltar com um filho na barriga, já que o Presidente Fernando Lugo está sendo apontado como pai de várias crianças bastardas!
    Mas o escândalo não acaba aí não, a parte divertida é que o cara era Bispo até o final de 2007, quando desistiu do sacerdócio para tentar a presidência. Uma coisa era óbvia, ele não poderia levar o celibato adiante, já que uma das funções de um presidente é foder com o povo todo. Mas parece que ele já vinha fazendo isso desde antes de se eleger.

    É muita ingenuidade o povo achar que algo genuinamente paraguaio não vai dar problema, isso eu sei desde os meus 7 anos, quando ganhei um boneco do He-Man ruivo que já veio sem um braço, também paraguaio.

    Pois é...esse padre-bispo-presidente do Paraguai só podia ser falsificado: Até onde eu sei, padres comem criancinhas e não mulheres...ainda mais um monte!

    quarta-feira, 22 de abril de 2009

    Dia do Não Trabalho

    Já são cinco e tantas da tarde, e hoje você acordou peculiarmente sem vontade de trabalhar. Não que você seja um mal funcionário, longe disso. Mas hoje você acordou, enrolou uns 20 minutos na cama, pegou o jornal e seu horóscopo dizia: "Vênus, seu planeta regente, está com uma cara de vagabundo que você nem imagina. Ótimo dia pra enrolar e deixar tudo pra amanhã".

    Já enrolou o dia todo no MSN, deixou uma janela com o Excel aberto só pra quando o chefe passar atrás da sua mesa pensar que você está fazendo alguma coisa, e não vê a hora de ir embora. Até o meu blog você abriu, tamanha a vontade de não fazer nada. É muito normal acordar assim de vez em quando, na verdade é tão normal que conheço alguns caras que estão assim há anos. 

    Às vezes você se pega perambulando no meio do corredor sem nem saber o que está fazendo alí, já foi beber água sem ter sede, já entrou no banheiro sem ter vontade de fazer nada, e assim levou seu dia até aqui. Você olha pro lado, vê um indo embora, o outro desligando o computador...mas seu chefe parece estar a todo vapor! Você passa pela mesa dele, dá uma olhadinha, e vê uma tabela de Excel complicadíssima, mas mal sabe você que ele está usando o mesmo truque pra você pensar que ele também está trabalhando. Você já começa a fazer as contas de que horas você vai chegar em casa, e começa a perder as perspectivas de cair fora.

    O melhor do dia? Seu chefe se levanta, olha pra você e diz: "Acho que vou indo, tudo bem aí?"
    É aí que você faz cara de quem está ocupado, olha pra ele e responde "Tudo bem sim, daqui a pouco também estou indo..." Então ele sai, e você desliga o MSN, fecha a tabela do Excel que na verdade não passava de uma farsa, e vai embora junto com a sombra dele.

    Quem sabe já esteja na hora de você fechar essa janela do meu blog, parar de enrolação, desligar o MSN, e ir embora com um pouco de dignidade, não?

    Por que eu já fui! (E antes do meu chefe!)

    quinta-feira, 16 de abril de 2009

    Na pele

    Quando eu era mais novo, tive muitos problemas de pele. Aquelas pomadas vendidas em farmácias e mercados já eram brincadeira de criança. Eu podia comer uma pizza de acnase, que não ia adiantar nada . Já tinha passado de tudo na minha cara, e a coisa continuava piorando.

    O pior eram as pessoas falando "Ah, espinha? Tá passando muito tempo no banheiro, hein, safadinho?" ou então "Ah, espinha nasce por que você não está cagando direito..." - existe outro jeito de cagar além do que eu conheço?

    Então comecei a tomar um remédio que de tão forte, é até proibido para grávidas, pode matar o feto. Existem 5 níveis de Acne, e esse remédio era recomendado para o nível "Pele de Fred Krueger".

    O remédio secava as espinhas, mas não só as espinhas. Secava o cabelo, os olhos, a boca, os lábios...se eu sorrisse, já chorava na sequência de tanta dor quando os lábios rachavam. Aí quando eu ria, tinha que fazer aquela boca ridícula como de quem está escondendo o aparelho recém-colocado.

    Mas sabe o que é pior do que ter espinhas? Ter uma namorada viciada em espreme-las. Às vezes acho que ela me confunde com um plástico bolha, quando está entediada, sai apertando a minha cara toda. Náo importa o momento, se ela viu um cravo ou uma espinha em mim, ela para o que está fazendo e vai apertar. É capaz de eu estar morto em um caixão no meu velório, e ela chorando até que vê um cravo na minha testa…vai pensar “Uhm….agora ele nem vai reclamar hein….” Ou então no altar, na hora de casar “Peraí, calma, que tá feio…vai sair fácil, calma, dá pra tirar, tá amarela, tá amarelinha!”- Amarelo é atenção!! Quando tiver verde, voce tira!

    Quando é um cravo daqueles pretinhos, voce nunca sabe o que vem por trás. As vezes é pequenininho, mas as vezes ela vai apertando, apertando, e vai saindo um berne, que devia estar enraizado no meu rabo. Sempre sob a mesma desculpa: "Calma, essa não vai doer."

    Uma vez minha mãe ganhou uma limpeza de pele, e adivinha pra quem ela deu? Pra mim, claro! Não sei se todos conhecem uma limpeza de pele, mas é mais ou menos assim: A mulher aparentemente inofensiva lava sua cara com um sabonete, coloca uma toalha fervendo em cima até a sua pele ficar com a aparência do seu saco, e depois passa um negócio que se chama ácido retinóico.

    Essa merda começa a queimar a sua cara, começa a arder tudo, parece que você tá chupando um pacote de halls preto com a cara. É aí que a sua face começa a derreter, a esfarelar.

    Náo é limpeza de pele, é troca de pele! Aí quando tá tudo descolando, chega uma maldita e começa a espremer tudo sem dó! E não era a minha namorada! Era uma estranha arrebentando minha cara, o que me deixava com mais raiva ainda!

    Acho que açougueiros e esteticistas fazem a mesma faculdade, e só decidem se terão um açougue ou uma clínica na última semana de aula.

    domingo, 12 de abril de 2009

    Dulce Páscoa...


    Um cara nasce há 2 mil anos pra salvar a humanidade. Ao invés de comemorar isso, o povo inventa um gordo barbudo pra vir lá do polo norte e roubar a cena. Tudo bem, eu também roubaria a cena se desse presentes pra todo mundo. 

    Esse mesmo cara morreu pra poder mostrar alguma coisa a todo esse povo, e o que o povo faz? Dá a um coelho a capacidade de botar ovos - de chocolate (existe algo mais non-sense do que isto?) e o coelho também rouba a cena. Tudo bem, eu também roubaria a cena se cagasse chocolate.

    E assim nos rendemos a este esqueminha de fazer dinheiro em todas as datas especiais. E lá vamos nós comprar chocolates pra dar para os outros. Não estava com muita vontade de gastar 50 paus num ovo pra minha namorada, e ganhei um ovo enorme da agência onde trabalho. Pensei "Vou dar esse ovo pra ela! Nao tem nada escrito mesmo, ela nem vai saber que foi a agência que me deu..." - do ovo ela gostou, só não entendeu o bilhete que veio dentro: "A agência deseja uma feliz páscoa a todos os seus funcionários." 

    O ovo que ela queria era o Nhá Benta, da Kopenhagen! Deve ser uns 100 paus, e pra quem não conhece, é tipo um Dan Top de rico. O garoto propaganda da Nhá Benta é o Edson Celulari, se o Dan Top tivesse garoto propaganda, seria o Netinho. 

    Devido aos excessos do final de semana, tive um domingo no trono. Pra mim sempre é assim: Sexta Feira Santa, Sábado de Aleluia, Domingo de Páscoa, e segunda de bosta...
    Judas não fez nada direito mesmo, se tivesse dedurado Jesus numa quinta, pelo menos o feriado seria maior...

    Enfim, daqui a uma semana tem feriado denovo, do tal do Tiradentes, que pelo que sei deixou a galera da sua cidade tão puta por sua mania de tirar os dentes de todo mundo, que enforcaram o cara.

    Por enquanto é só.

    Inté mais ver...

    P.S - Acabo de me lembrar de um amigo meu que na páscoa de 2007 estava indo pro interior de São Paulo, e simplesmente atropelou um coelho na pista. É a mesma coisa que atropelar o INRI Cristo em pleno natal.

    Fui!

    quinta-feira, 9 de abril de 2009

    Em uma pizzaria qualquer...


    Há quem vá ao rodízio de pizzas, senta-se comportadamente, come educadamente 3 ou 4 fatias de suas pizzas favoritas, paga e vá embora. Podemos classificar essas pessoas como "normais".

    Mas existe também um outro grupo, no qual eu me incluo. Neste grupo se o indivíduo vai no rodízio à noite, neste dia ele já não almoça. Na verdade até o seu café da manhã é raso. No decorrer deste dia ele poupa as suas energias para a batalha que será travada na mesa mais tarde. Ele liga para seus amigos, também gladiadores, e combina o horário, para que façam a chacina juntos. Chegando a hora de sair de casa, ele veste a sua calça mais larga, e vai.

    Este grupo gosta muito de disputar entre si quem foi o maior comedor da noite, e para constatar sua vitória, cada indivíduo guarda as bordas dos pedaços que comeu ao lado do prato, como se fossem as caveiras dos guerreiros que venceram em combate e guardam como troféu.

    Ficam remanejando os pedaços de pizza no prato, para caber 5 ao mesmo tempo.

    Após horas de Mussarela, Calabresa, Baiacatú, Frango, À Moda, e tantas outras, eles se olham, suados, e dizem: "Não dá mais, né? Não cabe mais nada...vamos pedir as doces?"

    E então nem se preocupam em trocar de prato, recebendo pizzas de doce de leite e brigadeiro em cima de rastros de catupiry que estão quase secos.
    Logo os garçons começam a fazer cara feia, o ritmo começa a cair e bate aquela tristeza nos glutões, que estão a beira de um AVC, suando azeite e com os botões das calças abertos.

    Resolvem ir embora, mas sempre tem um que vê o garçom passando com a pizza que esperou o rodízio todo e não tinha vindo, e todos são obrigados a esperar o cara empurrar o último pedaço goela abaixo. O pessoal vai embora se arrastando, mole e com sono, parecendo uma Sucuri que engoliu um boi inteiro e deixou só o chifre de fora, e precisa ficar em repouso por dias até a digestão estar completa. O pensamento é um só: "Não como pizza por um ano." Chegam em casa, tiram a camiseta, ficam de lado no espelho e admiram a barriga que parece de uma grávida de 14 meses.
    Quando se deitam, não encontram uma posição confortável, respiram com dificuldade, e acordam inúmeras vezes durante a noite para tomar água. Mas no dia seguinte estão de pé como se nada tivesse acontecido, e dali a uma semana ou duas estarão juntos à mesa, em algum outro rodízio, talvez de sushi, churrasco, ou qualquer outra coisa, prontos para o próximo combate.

    quarta-feira, 8 de abril de 2009

    Na bumba...

    Peguei ônibus hoje pro conta do rodízio. Tive de dar uma de justiceiro quando um assento vagou bem na minha frente e uma mocinha se sentou, deixando uma senhora de pé bem do meu lado. Olhei pra moça sentada e disse "Deixa a senhora sentar, né pô?" A moça levantou com cara de bunda e deu uma risadinha, dizendo que nem tinha visto a velha.

    Começou então um fórum sobre o BBB bem na minha frente, e as senhoras começaram a falar sobre a final do programa. Abaixo, algumas citações:

    - Ai, não gostei, quem ganhou foi o rapaz do lado "mal"... (quem tava na final? O Darth Vader?)

    - Pois é...uma porcaria né menina...é por isso que o Brasil não vai pra frente...o povo não percebe que a mocinha que saiu era quem devia ter ganhado...o povo se engana. (claro! Pro Brasil ir pra frente basta a gente votar bem no BBB, no dia da eleição de presidente pouco importa, mas no BBB precisa votar com responsabilidade.)

    - Ah, eu assisti o BB todo, até domingo agora, quando a Ana foi eliminada. Aí fiquei brava, e não quis mais ver. Não vi a final, só de raiva! (Acho um tanto estúpido acompanhar este programa, mas mais estúpido ainda é acompanhar o programa todo e perder o último dia só por birra!)

    Na hora de passar pela catraca fui pegar minha carteira e sem querer dei um tapa na bunda de um velho. Claro que foi sem querer, óbvio, mas o velho ficou me olhando feio, como se eu tivesse feito de propósito! Será que ele pensou que eu tinha gostado daquela bunda murcha naquela calça bege? Será que ele estava esperando que eu pagasse a passagem dele em retribuição?

    Enfim...apenas um trecho da minha aventura no transporte urbano...

    Hoje tem Stand Up no Armazém São CAetano às 21h...apareçam!

    Tchau.

    terça-feira, 7 de abril de 2009

    Em casa...

    Buenos!

    Amanhã, quarta-feira às 21h, vou estar em São Caetano (minha terra) fazendo uma participação de stand up com o grupo "Meu Teu no Seu", no Armazém São Caetano...como tenho muitos amigos em São Caetano, e eles sempre reclamaram que quando me apresento, é sempre em São Paulo, desta vez não tem desculpa Então, apareçam!

    Ah, ontem o site Hora do Macho publicou um texto meu...dêem uma olhada!

    http://horadomacho.com.br/podcast/?p=1043

    Um cheiro!

    segunda-feira, 6 de abril de 2009

    Porradas de pluma

    O que leva uma multidão a sair de sua casa com um travesseiro debaixo do braço, atravessar São Paulo até o parque do Ibirapuera, esperar até as 17 horas e começar uma guerra de travesseiros? Pra quem não ficou sabendo (e não perdeu nada) no último sábado aconteceu a "Pillow Fight São Paulo", uma guerra de travesseiros que acontece em várias cidades do mundo onde também tem gente idiota a este ponto.

    Eu vi uma reportagem mostrando o povo se acabando de dar travesseiradas uns nos outros ao ar livre, e isto me fez lembrar aquela clássica cena de guerra do filme "Coração Valente", porém, estrelada pelo elenco de "As Patricinhas de Beverly Hills".
    Entre as regras do evento, está uma que me chamou a atenção: "É proibido lutar com outros objetos que não são almofadas, colocar coisas pesadas dentro das almofadas/travesseiros, ou usar violência" - uma pena, pois foi a primeira idéia que tive quando ouvi falar desse evento. Pensei em pegar um travesseiro e colocar um ferro de passar dentro. Eu faria uma chacina no meio do povo, e ainda sairia com a fama da travesseirada mais forte da capital.
    "É proibido lutar com outros objetos..." - Quem é o demente que estando com vontade de participar, mas sem ter travesseiro pensaria: "Poxa, que vontade de brincar! Mas estou sem travesseiro...ah, acho que posso entrar com este cano de ferro aqui, acho que não vai ter problema...vamo lá!"

    O pessoal alegou que esta era uma maneira não violenta de se divertir,e isso não faria mal a ninguém. Diga isso às galinhas, patos, marrecos e gansos que tiveram de ceder as suas penas para financiar a guerra.

    Abraços penosos e boa semana!




    sexta-feira, 3 de abril de 2009

    Nunca negocie com o mágico

    Sempre é sucesso quando conto esta história, resolvi dividir com meus (3?) leitores aqui no blog.

    O ano era 2006, fui até a rua Teodoro Sampaio, em Sampa, pra comprar um par de baquetas junto com um amigo, aqui descrito como Tiago Brandão para poupar sua identidade.
    Andando tranquilos pela rua, fomos abordados por um tipo Chileno/Boliviano/Peruano que trazia algo em suas mãos. Com um sotaque muito forte, ele dizia:

    - Hola, como vai? Tengo aqui uma câmera digital que comprei, e preciso mucho vender para comprar la passagem para Bolívia, me ajuda! Compra a câmera!

    Então nos mostrou a câmera, uma Cybershot preta, último modelo. Nossos olhos brilharam, e nem nos veio na cabeça a pergunta de como um Chileno usando pele de lhama, sem um puto no bolso, tinha conseguido comprar uma câmera que custava mais de 1.500 reais. Ele disse que nos venderia por 400 reais, mas se tivessemos 350, a câmera era nossa. Eu não tinha 350 reais no bolso naquele instante, se fosse o Silvio Santos, já teria pegado a grana na hora.

    Dissemos que não tinhamos a grana, e ele insistiu: Ligou a câmera, e começou a tirar fotos da gente, mostrando como funcianava bem o aparelho. Confesso que até dei um sorrisinho em uma das fotos, mas mesmo assim, mantive minha resposta. Entramos em uma loja, comprei as baquetas, e já íamos embora para o metrô, quando o cara apareceu denovo, desta vez com uma oferta de 200 reais! Parecia aquele cara da TV querendo empurrar a TekPix...então o meu instinto negociador veio à tona. Disse que podia dar 100 reais pro cara. Ele relutou, disse que 200 era o mínimo, fingiu que ia embora, deu uma olhadinha pra trás e perguntou: "Tá com los 100 aí?" Cego pela possibilidade de comprar a câmera por míseros 100 reais, pedi pra ele aguardar com o Tiago alí na rua, que eu ia correr até o caixa eletrônico pra sacar a grana.

    Quando voltei, lá estava ele esperando. Viu a grana na minha mão, pegou a cãmera, me mostrou que estava tudo ok, embrulhou-a num plástico preto, e antes de me entregar, me disse pra eu pegar a câmera e ir embora rápido, pois segundo ele, tinha gente no quarteirão de cima que estava de olho na câmera, e corríamos perigo. Me senti o próprio Jack bauer, era o maior nível de ação que eu já havia enfrentado desde o dia em que me perdi na favela do Heliópolis (isso é outra hisória). Peguei o embrulho, enfiei na mochila, dei um Muchas Gracias, e subimos a rua direto pro metrô. Eu estava maravilhado pelo ótimo negócio, e não via a hora de entrar no vagão pra poder abrir a mochila.

    Entramos, sentamos, e eu abri a mochila, peguei a câmera e comecei a desembrulhar. Achei algo estranho, por que conforme eu desembrulhava o plástico - que estava muito bem embrulhado por sinal, vi que a câmera estava perfeitamente embalada em um jornal. Não lembrava do Boliviano gordo ter embrulhado nada num jornal. Quando rasguei o papel, para a minha estarrecedora surpresa, não havia câmera nenhuma, mas sim um bloco de sabão daqueles caseiros, cortado perfeitamente no tamanho da câmera!!!

    Eu peguei aquilo na mão, e tive uma sensação diferente de qualquer outra que já tenha tido. Era um misto de surpresa, frustração, admiração pela destreza do cara, e vontade de rir de mim mesmo. Não posso dizer que fiquei com raiva dele, por que não fiquei! Simplesmente não tive reação nenhuma a não ser embrulhar o sabão denovo, olhar pra cara do Tiago - que também estava em choque, coloquei o sabão debaixo do banco do metrô, e não dissemos nenhuma palavra um ao outro. 5 estações adiante, meu amigo levantou, olhou pra mim e disse "Relaxa. Eu não falo pra ninguém." e saiu do vagão.

    Sem dúvida, era o sabão mais caro que eu já tinha comprado em toda a minha vida.
    Fui pra casa pensando nisso o caminho inteiro, e cheguei a uma conclusão: Eu poderia estar puto da vida se um fulano chegasse com uma arma e levasse minha carteira. Poderia estar louco de raiva se alguém enfiasse a mão no meu bolso e saísse correndo com meu dinheiro, mas não, com o Boliviano não. Ele mereceu a grana. Treinou seu golpe até conseguir transformá-lo em uma arte, e apresentou um belo truque de mágica pra mim. Um truque sublime e perfeito, que valeu cada centavo.

    Seria bom se todo roubo fosse assim. Imagine que bacana: Um representante do governo vai até a sua casa, coloca seu salário numa caixa, cobre com um paninho, fala a palavra mágica, tira o paninho de cima, e ZAZ! 30% da sua grana sumiu, e você não tem nem idéia de pra onde ela foi!

    quinta-feira, 2 de abril de 2009

    Tilt divertido
















    Sem idéias que valeriam um post novo...mas ainda assim não vou deixar essa quinta em branco.
    Eu odeio o Windows, mas às vezes mesmo ele travando, ainda pode ser divertido. Quando aparece essa janelinha falando que o explorer fez alguma merda, se você arrasta ela, fica um "rastro" de janelinhas atrás, e você pode se divertir a valer fazendo vários desenhos divertidos.

    Será que só eu faço isso?

    Apreciem, e tchau.

    quarta-feira, 1 de abril de 2009

    ENGANEI UM BOBO!

    Aproveitando o dia da mentira, vamos falar um pouco dela.

    Quantas vezes você já mentiu hoje? Desde a hora em que você disse que sim, que sua mulher estava bonita até a sua resposta ao "Tudo bem?" do porteiro do trabalho? Inclua também aquela parte em que você disse ao vendedor de balinha no farol que não tinha um trocado, e também o atraso justificado por ter tido de levar seu avô ao médico. Quem é que capaz de passar um dia sequer sem pelo menos uma mentirinha que seja? Dúvido que isso seja possível! A mentira é perigosa, mas veja por um lado, a verdade pode ser muito mais!

    O que teria acontecido com você se repondesse à sua mulher que ela não estava tão bonita quando ela perguntou? Seu dia já começaria na faixa de gaza. Ou se você disesse ao mendigo que te pediu dinheiro que você tinha 40 reais no bolso, mas não queria dar nada a ele? Ele não iria gostar muito.

    Não sou a favor da mentira, mas me arrisco a dizer que ela é um mau necessário à nossa sociedade. Acho que o excesso de sinceridade já causou tantos problemas quanto as mentiras contadas no dia-a-dia das pessoas, se não mais. Pessoas super sinceras não são bem-vindas nas rodinhas de conversas, por que muitas vezes falam o que pensam de verdade e magoam os outros. Ou seja, a mentira torna-se tão necessária que é até mesmo exigida por nós mesmos.

    É claro que existem pessoas que são obrigadas a mentir em suas profissões, como Advogados, vendedoras em lojas de roupas e representantes da Herbalife, e pode não ser o seu caso, mas de uma forma geral, em algum grau alguma mentirinha você acaba soltando em algum momento.

    Se você não concordou com alguma coisa aqui nesse texto, tudo bem, como hoje é o dia da mentira, eu posso estar mentindo, não é mesmo?

    Deixo uma reflexão intrigante à vocês:

    O pinóquio mente, seu nariz cresce. Se ele fala a verdade, nada acontece.
    Se o pinóquio diz: "Meu nariz vai crescer agora!" e isso for mentira, seu nariz crescerá, pois mentiu. Mas assim que seu nariz crescer, a afirmação "Meu nariz vai crescer agora" passa a ser verdadeira, e então, como ele disse a verdade, seu nariz não crescerá, o que torna a sua afirmação falsa novamente, e este paradoxo se repetirá para sempre sem solução! Pense nisso.

    ABRAÇO!

    PS - Quer ouvir mais uma mentira? Aí vai:

    "O Patrick ainda vai ser rico com esses textos que ele escreve"

    terça-feira, 31 de março de 2009

    Na mesa...

    Almoços são eventos onde podemos nos confraternizar, fechar negócios, comemorar datas, ou simplesmente comer.

    Pois bem, algumas vezes nos vemos em situações curiosas durante algumas refeições. Uma delas é a questão de como será fechada a conta. A mesa está repleta de gente, e você não tem o mesmo grau de intimidade com todos. Começam os pedidos: Bebidas, entradas, porções e tudo mais. Às vezes você quer economizar, então pede um único refrigerante e pula a "entrada". Mas ao contrário de você, quase todos na mesa estão tomando sua terceira bebida, comendo a segunda porção de bolinho que pediram de entrada, e uma pequena dúvida passa pela sua cabeça:

    - "Como será que vão dividir a conta? Por igual ou pelo que cada um pediu? Por que se for por igual, eu vou começar a pedir as coisas também! Vou tomar outra coca, e vou pedir uma porção de bolinhos pra mim! Mas e se for por pessoa? Aí minha economia vai pro espaço...pois é, deixa pra lá, acho que cada um vai pagar pelo que pediu mesmo..."

    E as pessoas em volta continuam com seus pedidos estravagantes, enquanto você pediu um PF de Arroz, Feijão e Bife à Milanesa, o camarada do seu lado está pedindo um Camarão na Moranga acompanhado de uma porção de Beringela à Parmegiana e mais uma coca. Não dá pra adivinhar como será feita a divisão, e perguntar antes pode fazer você soar "deselegante" à mesa. Então chega a hora da sobremesa, e você dá a desculpa de um regime, ou de que está cheio, enquanto a mesa desfruta de pudins, sorvetes e mousses de todos os tipos. No máximo você vai de salada de frutas. Com sorte você pagará a sua coca, seu PF e sua sobremesa sem graça, mas se der azar, prepare-se para pagar o camarão na moranga do cara que você mal conhece, pois a conta deu R$ 64,20 pra cada um.

    Outra situação acontece quando você está com mais 2 pessoas na mesa, pede uma porção de pastéis ou algo assim, e a porção chega com 10 pastéis. Qual é o primeiro pensamento que passa na sua cabeça de gordo? "Uhm...alguém vai comer um a mais...quem será?" Então você começa a reparar em quem está comendo mais rápido e quais a suas chances de superá-lo, mas você não pode dar na cara, senão alguém pode perceber e a guerra estará declarada. As porções deveriam vir em um número múltiplo da quantidade de pessoas na mesa.Evitaria essa disputa.

    E pra terminar, digamos que você está em um coffe-break na empresa, onde colocaram ali alguns salgadinhos, docinhos e coisas do tipo. Se você é do tipo que adora "jantar" no coffe-break, enquanto todos conversam e se confraternizam, a única coisa com a qual você se preocupa é pegar mais um salgadinho, e então experimenta todos da mesa até achar seu preferido, e feito isso você praticamente se apropria da bandeja, mas aí pensa: "Caramba, to comendo demais, será que tem alguém reparando que eu já comi 12 coxinhas? Acho que não, quem estaria reparando nisso?!" - TEM! Sempre tem alguém reparando que você já comeu 1 kilo de salgadinhos e quando você volta ao trabalho/reunião, mal consegue respirar de tanta coisa que botou pra dentro, então pega leve!

    Depois dizem que a hora da refeição é uma hora sagrada, mas até mesmo na mais sagrada das refeições já realizada - a Santa Ceia, tenho certeza que Judas ficou de olho no pedaçõ de pão maior.

    domingo, 29 de março de 2009

    BANHO E TOSA

    Preciso cortar o cabelo. Não é uma coisa que eu gosto de fazer, leva um tempão esperando no salão, ouvindo conversas que não te interessam em nada, e pra passar o tempo tem a edição de Abril de 2001 da revista NOVA.

    Meu cabelo cresce rápido demais. se tivesse um convênio de cabelereiro eu faria. Mas o ruim é que sempre que eu saio do salão, saio com a impressão de que não ficou bom. Já no caminho de casa fico me olhando nos vidros dos carros e pensando:

    - Putz, não devia ter deixado ela cortar tanto aí na frente, a costeleta ficou feia, caramba...será que depois de lavar, vai ficar bom?

    E é com essa esperança que você vai pra casa, com micro pedacinhos de cabelo até no meio da bunda, querendo lavar logo pra ver como ficou. O fato é que não importa se ficou bom ou ruim, se você for homem, em poucos minutos já terá aceitado. Mas se for mulher, já é motivo para pensar em cortar os pulsos ou matar a dona do salão (caso a Cris, minha atual cabelereira e amiga, esteja lendo isso, quero dizer que estou muito satisfeito com os seus serviços, melhor não dar motivos pra ela se zangar, semana que vem ela estará com uma navalha bem atrás da minha orelha...).

    Lembro que cortava em um salão perto de casa, e a mulher tinha um dom que lhe permitia falar 20 palavras por segundo com um sotaque mineiro, e fazia comentários como "Nossa, você tem bastaaaante cabelo, não? Não vai ficar careca nunca, né?" - Se ficasse seria bom, não precisaria mais passar por aquilo. Uma vez eu disse pra ela tirar um pouco do comprimento e acertar as pontas - aquele papo de sempre, que não muda em nada o que ela faria se você não disesse nada - e no meio da operação eu disse que ela podia deixar em cima bem curto. Ela se zangou:

    - Olha aqui, eu já mexi lá em cima duas vezes, se tiver de mexer denovo vai começar a ficar chato, hein?

    Ah claro, sim, eu preciso me esforçar ao máximo pra que o corte do meu cabelo seja uma grande diversão pra ela! Não pode ser chato, nem pensar! Ela estava ganhando 15 reais pra trabalhar no meu cabelo por 10 minutos e ainda achou ruim de eu pedir um ajuste! Já ouvi falar de mulheres que trabalham em coisas ainda mais cabeludas, ganham menos, e nem reclamam!

    A única parte boa disso tudo é a hora de ficar naquele tanquinho e lavar a cabeça.

    É relaxante, mas acaba logo, e a mulherzinha já pega aquela toalha velha e começa a sacodir e secar a sua cabeça, algumas mais ousadas até enfiam a toalha na sua orelha!

    Estou me queixando de uma coisa que acontece comigo uma vez a cada 2 meses, imagino a dificuldade que deve ser para aquelas mulheres mais vaidosas que vão toda semana, jamais aguentaria...

    Aliás, acho que cortar o cabelo não deve ser coisa de macho não, repare que os mais valentões da história eram cabeludos: Sansão, He-Man, Conan o Bárbaro, Shiryu dos Cavaleiros do Zodíaco...Você consegue imaginar o Conan falando pra um ajudante dele "Isso, acerta só as pontinhas e tira um pouco de franja.."?

    Nosso corpo dá trabalho demais...tudo pela vaidade: cabelo, banhos, pele, unhas....AHHH!! QUE ESPÉCIE MAIS FRESCA QUE NOS TORNAMOS! Acho que o homem não veio do macaco, mas sim de algum bicho metido, vaidoso e arrogante...quem sabe um pavão?!


    sexta-feira, 27 de março de 2009














    Essa é a mulher que educa os filhos do Brasil!

    Imagine a sua filha pequena, mega fã da Xuxa, vendo essa matéria:

    - Mamãe! O que são Duendes? O que são Orgasmos Múltiplos?

    - Duendes são seres místicos que habitam as florestas...agora, Orgasmos Múltiplos eu não sei até hoje, viu...?

    BOM FDS!

    P.S - Os Duendes foram chamados pra fazer um pornô com a Rita Cadillac.

    quinta-feira, 26 de março de 2009

    Se você é jovem ainda...

    Dia desses tive de acordar bem cedo pra ir pro trabalho devido ao rodízio. Saí de casa às 6 da manhã, precisava estar no trabalho até as 7. Com um sono absurdo que não me deixava o menor vestígio de bom humor, tudo o que eu queria era dormir por mais algumas horas.

    Então uma coisa curiosa me chamou a atenção: a população que vagava pelas ruas no fim da madrugada. A única coisa que eu via eram pessoas de idade, em suas atividades importantíssimas, que não podiam esperar até as 8 ou 9 da manhã: Velhos jogando farelo de pão aos pombos na calçada, velhas de galochas vermelhas lavando as calçadas que ficaram cheias de farelos, filas de velhos esperando a padaria abrir pra comprar pão (talvez pra jogar aos seus pombos que já deviam estar esperando) e algumas velhas voltavam de suas caminhadas matutinas, com aquelas meias largas na canela, calça de ginástica e bonézinho daqueles que só têm a aba, deixando um chumaço de cabelo lilás sair pela parte de cima. Aliás, porque essas senhoras pintam os cabelos de lilás depois dos 70? Um desejo reprimido de ter sido punk nos anos 60? Sei á.

    Lembro que no dia anterior tinha chovido muito, e um terreno lá na vizinhança ficou cheio de água, por que era abaixo do nível da rua. Juro, às 6 da manhã tinha 5 velhos olhando pra imensa poça d´água e comentando como ela estava cheia. Acho que um deles chegou mais cedo, viu a poça, e começou a ligar pros seus amigos:

    - Cara, acorda e vem correndo, tem uma puta de uma poça d´água aqui no terreno, corre!

    No auge da minha juventude aos 23 anos, tem dias em que tudo o que eu queria era poder dormir até as 10, 11 da manhã, mas não posso, e esse povo que poderia aproveitar pra ficar na cama assistindo o programa da Maísa levanta antes do sol e fica por aí zanzando na rua? Nada contra os velhinhos, eu gosto de velhinhos! Juro! Mas não adianta...Fico indignado!

    Dirigindo pelas ruas enquanto ainda nem estava claro, e esses velhinhos atravessando a rua bem devagar, olhando pra dentro do meu carro, arrastando os chinelinhos, eu me sentia naqueles filmes de terror onde a cidade é deserta e só tem zumbis que ficam vagando sem destino pelas ruas, como no filme dos Mortos Vivos, onde eles só sabiam falar "Miolo...mioooolo...." - acho que é isso que os velhos querem também, mas miolo de pão, e não o das nossas cabeças, como os caras do filme, é por isso que estão indo pra padaria.

    Durmo tão pouco e fico tanto tempo no trânsito e no trabalho que acho que quando me aposentar vou ficar igual a uma múmia dormindo até meio dia. Ok, eu sei, os velhinhos é que estão certos acordando cedinho, caminhando, dando comida pros pombos e tudo mais, mas a simples idéia de acordar cedo sem precisar pra ficar mais tempo fazendo nada pra mim é absurda!

    Você deve estar pensando que eu com esse papo sou mais rabugento e ranzinza do que um velho de 80 anos, mas pra você eu digo: AH! VAI DORMIR, VAI!

    terça-feira, 24 de março de 2009

    Bola Murcha

    Brasil. País do futebol. Quem é o brasileiro que não tem a ginga nos pés? Que não tem intimidade com a bola, e a trata como sua melhor amiga? Qual é o brasileiro que não tem na garganta um grito de gol? - Eu. Eu sou esse.

    Sei que parece vergonhoso, mas tenho que admitir: Nunca fui exemplo nenhum quando o assunto é futebol. Na época da escola, nas aulas de Educação Física, quando iam escolher o time, eu sempre ficava por último junto com o Fabinho (o Fabinho tinha uma perna maior que a outra) e na maior parte das vezes, ele era escolhido antes de mim. Às vezes os caras se arriscavam a me por no gol, porque eu era gordo e na cabeça deles eu ia tapar o gol todo, mas eles se enganavam, na hora do chute eu corria do gol pra não levar a bolada.

    Se me perguntarem o nome de jogadores famosos que foram do Corinthians, São Paulo, ou Palmeiras, provavelmente eu diria Sócrates, Raí, e do São Paulo eu não saberia.
    Ah, Raí era do São Paulo? Então é do Palmeiras que eu não saberia...
    Quando era pequeno, a molecada na rua colecionava figurinha dos jogadores, e achava o máximo. Eu nunca entendia isso, era bacana andar com um bolo de figurinha repetida no bolso, a maioria do Amaral, louco pra completar o álbum.

    Às vezes estou com os amigos e começa uma discussão sobre Futebol, e cada um fala uma coisa:

    - Ah, imagina cara! O Luxemburgo errou! Ele num devia ter feito aquilo!

    - Não mesmo, devia ter colocado o fulano de tal no primeiro tempo!

    E meu comentário sempre é o mesmo: "Fogo, né meu?"

    Nem time eu tenho! Posso me dizer um ateu futebolístico, nunca sei qual é o campeonato que está rolando, quem jogou, quem ganhou ou quem perdeu.
    Eu tenho um vizinho, o "seu Sabino" que uma vez me viu com uma camisa do Corinthians (que nem era minha) e assumiu que eu era um Corinthiano roxo, e ele é santista, então sempre que o Santos e o Corinthians vão jogar, ele fica mexendo comigo, falando que vai dar peixe, vai dar peixe...tem vezes que ele fala isso e eu nem sabia que tinha jogo, e penso que o pessoal da feira está entregando peixes de graça.

    Eu não desmenti na primeira vez em que ele me chamou de corintiano, e agora eu vou ter de aturar isso pelo resto da minha vida. É como quando te chamam pelo nome errado: se você não corrigir no máximo na segunda vez, não dá mais, você vai ter de aceitar.
    Até a minha namorada manja muito mais de futebol do que eu e joga muito melhor. Nos domingos em casa às vezes dá até briga, por que ela quer ver o porco (não o Faustão, o Palmeiras) e eu quero ver qualquer outra coisa.
    Não me envergonho pelo fato de minha namorada jogar melhor do que eu, afinal, eu assisto a muito mais novelas do que ela e não me gabo por isso.

    Mas pensando bem, só tenho benefícios: Não fico nervoso com o juiz, não arrumou briga por besteira, não sou zuado na segunda-feira por meu time ter perdido nem perco grana indo a estádios. Ainda me acho no lucro.
    Será que sou mesmo brasileiro? Em uma país chamado "Do Samba e do Futebol" às vezes me sinto um turista...

    segunda-feira, 23 de março de 2009

    Gangue da Marcha Ré

    É moda em São Paulo de uns tempos pra cá uma gangue especializada em dar marcha ré. Eles pegam os carros e saem dando ré por aí, até que vejam uma loja que lhes interesse, aí então entram de ré nessa loja, arrombam, roubam tudo, e vão embora.

    Que nominho hein? Se você é um bandido e quer ter uma gangue e ser respeitado, não é com um nome desses que você vai conseguir isso, tenho certeza.

    As lojas-alvo da gangue muitas vezes são lojas de grife, onde roubam peças de roupas e fogem. Fico me perguntando quem será que fundou essa gangue; vamos ver, precisa ser alguém que goste de moda, que goste de dar ré, e goste de roubar. Uhm, deixa eu pensar....RONALDO ÉSPER! Claro! Ele é o (homem) por trás da gangue, todas as evidências apontam para ele.

    E isso se comprovará quando a gangue atacar o Habib´s, pois só uma mente doentia como esta daria ré no kibe.

    A nossa cidade já tem vários problemas como a educação vergonhosa, saúde precária, transporte ridículo, policiais andando de bicicleta, e agora até a qualidade das gangues criminosas está caindo.

    Acho que essas gangues precisam arranjar um bom "relações públicas" para melhorar um pouco a sua imagem.

    sexta-feira, 20 de março de 2009

    Microfone aberto!














    E já é Sexta!

    Pessoal, a foto aí foi na terça no bar Anhanguera, quando me apresentei junto com o grupo de Stand Up Comedy "Comédia na Veia", pessoal show de bola!

    Foi muito legal, e tive a honra de conhecer e me apresentar no mesmo palco que Bruno Motta (um dos pioneiros do Stand Up Nacional, genial) e Nany People (engraçadíssima, figura única) que eram os convidados da noite. Estou achando muito bom o pessoal que já está em cena me dando oportunidade de mostrar um pouco do que penso saber fazer.

    Mais coisas estão vindo por aí, fiquem de olho!

    Na foto: Oliver (Na Veia), Nany, Eu e Bruno.

    Bom fim de semana a todos!