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    segunda-feira, 21 de setembro de 2009

    Até a Vitória! (ou não).

    Todos os dias me deparo com pessoas competitivas. Viciadas em vitória, seja qual for a disputa. Desde uma partida de xadrez até a final de um campeonato de futebol, essas pessoas se vêem na obrigação de vencer, vencer e vencer.

    Arrumam brigas em jogos de mímica, inimizades em partidas de buraco e se bobear partem pra porrada por um simples jogo de sinuca.

    Esse instinto de competição pode ser saudável até certo ponto, mas é tênue a linha que divide o que é saudável do exagero.

    Quando pequeno, eu não era um grande obstáculo a ser vencido em competições, até antes da adolescência, sempre fui menor e menos ágil que os outros garotos na escola. Não, não me considero um perdedor, mas posso dizer que aprendi a perder. E acredite, aprender a perder é muito mais difícil que aprender a ganhar.

    Novamente, não entenda que sou um perdedor nato, mas tenho prazer na competição em si, seja lá qual for o resultado. Acho que por ter sido uma criança gordinha e nerd, o simples fato de ter a chance de competir já me enchia de satisfação. E é assim até hoje, às vezes ganho, às vezes perco...mas sempre me divirto.

    Aprendi a me divertir ainda mais observando as pessoas obcecadas por vencer, é aí que está o melhor da competição pra mim. Enquanto se estressam e ficam discutindo entre si, fico rindo, despreocupado. Que vença o melhor, ou o pior...mas que divirtam-se todos. Pelo menos eu sei que vou.

    segunda-feira, 14 de setembro de 2009

    Tempo Perdido (?)

    De uns tempos pra cá tenho notado um comportamento em mim e em muitas pessoas ao meu redor. A nossa rotina envolve tantas coisas chatas e maçantes que constantemente gostaríamos de poder pular essas coisas e ir direto pra parte “boa” da vida.

    Quantas vezes não me pego preso no trânsito pensando “Ah, se eu pudesse adiantar essa hora e meia e já fosse parar dentro do trabalho, quão bom seria!” Ou quando logo no início da semana, já estou contando as horas até a sexta-feira, ansioso por mais um pouco de descanso e sossego.

    Mas comecei a me dar conta de que pensar assim nada mais é do que desejar que a vida passe logo. A menos que você seja a Paris Hilton, sua vida não será apenas diversão e prazer o tempo todo, então o que cabe fazer pra melhorar um pouco estes momentos não tão bons? É necessário tentar encontrar prazer nisso. Tentar achar um motivo, algo que te faça aproveitar esse tempo chato pra fazer algo de bom ao mesmo tempo.

    Por exemplo: Já que o trânsito é inevitável e não há muito o que fazer sobre isso, leia um livro na Marginal Pinheiros, ouça um CD novo na Av. Rebouças, aprenda a tocar gaita enquanto está parado na Paulista! Tenho um amigo que tem 2 halteres de 5 kilos dentro do carro. O trânsito para e ele aproveita pra tonificar os músculos.

    É a arte de aproveitar o tempo que de outra forma seria perdido. Eu por exemplo escrevi esse texto enquanto estava na fila de espera do exame de próstata, olha aí!

    Desafio você a fazer algo de bom no meio de algo teoricamente chato e desperdiçado. Depois de pegar o jeito, fica fácil. E já que a idéia é fazer algo de BOM, fecha esse blog e vai caçar algo realmente bom pra fazer.