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    quinta-feira, 7 de maio de 2009

    Pesque e pague (de troxa)

    Fui pro Interior nesse último feriado. É bom fazer isso de vez em quando, lá podemos fazer coisas que nunca fazemos na cidade: Comer frutas direto do pomar, respirar ar puro, voltar bêbado pra casa sem medo de bafômetro, isso sem falar na cabritas, ah as cabritas...

    Brincadeira. Não comi frutas do pomar.

    Mas vale a pena sair da rotina, uma das coisas que fiz foi pescar, num Pesque e Pague.
    A idéia de "Homem vs. Animal" simplesmente não existe nessa atividade predatória, afinal ali é quase a mesma coisa que pescar num aquário. Acho que encontraria mais emoção indo pegar uma caixa de Nuggets no freezer do que pescando num Pesque e Pague. Ninguém deveria se gabar por conseguir pescar alguma coisa num lugar desses, é a mesma coisa que um sujeito se achar o garanhão por conseguir uma mulher na Augusta com 100 reais no bolso. Não importa o tamanho da vara, com a isca certa no lugar certo, você não sai de mão abanando.

    Agora vem a parte constrangedora: Mesmo estando em vantagem, com uma bela vara e iscas apetitosas, não consegui pescar absolutamente nada! Nada! Eu colocava a isca, jogava o anzól, e ficava ali por tempos observando aquela merda que não se mexia. Me senti como um aposentado de 70 anos, que fica olhando pra sua vara com alguma expectativa, torcendo pra ela se mexer, mas nada acontece.

    Mas o auge da excitação foi quando o dono do pesqueiro passou por mim dizendo que desde que abriu o Pesque e Pague, aquele era o pior dia de todos. Eu devia ter dado uma idéia a ele: Comprar mais peixes e jogar naquele brejo, por que tinha acabado o estoque, ontem tinham pescado o último. Isso sem contar as vezes em que eu puxava a isca pra fora d'agua pra jogar denovo, e ela tinha desaparecido, só tinha o anzól! Se tinha algum peixe ali, ele estava roubando a isca na cara dura, me fazendo de idiota. Se era Pesque e Pague, eu devia mandar a conta pra ele.

    Enfim, depois de horas, a única coisa que fisguei foi o meu dedão com o Anzól, e então fui embora derrotado, e desminto aquele dito popular: Se está estressado, vá fazer qualquer outra coisa, por que se for pescar, só vai piorar tudo.

    PS: Se eu fosse pescador, acho que minhas histórias seriam as mais entediantes dos 7 mares.

    Um comentário:

    1. Uma vez fui pra casa dos meus tios no interior e tava lá de boas e sempre que eu vou lá, de vez em quando eu dou comida para os animais. Vou lá dou um pouco de comida para as galinhas, vacas, pro cavalo e etc, quando eu fui dar comida para os porcos, a maior porca de todas (era do tamanho de um hipopótamo) tinha quebrado a cerquinha, ao bater de frente com aquele monstro saí correndo igual o diabo foge da cruz. Ah, as delícias do interior...

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